domingo, 18 de novembro de 2012

Até onde EU quero ir para emagrecer?

 
Confesso: já fiz dietas loucas, já tomei remédios para emagrecer com prescrição médica (duas vezes), já tomei shakes sem prescrição, já fiz várias doidices. Houve um tempo em que eu caminhava por uma hora, quando chegava em casa ia dançar por mais uma hora e aproveitava cada minuto para me mexer. Fiquei meio elétrica, meio nervosa, me sentia mal.
 
Tudo isso funciona por um tempo. Eu perco peso (às vezes rápido, às vezes lentamente), fico eufórica, me empolgo. Depois o ritmo vai diminuindo, a capacidade de suportar a fome vai minando, vou ficando cansada, enfim, desisto.
 
Eu sou uma pessoa bem racional. Gosto de pensar sobre tudo, questionar tudo. E agora, nessa minha nova tentativa de emagrecer, estou me questionando sobre tudo isso, sobre essas fórmulas para emagrecer que nos são apresentadas, sobre esses sacrifícios que fazemos, os limites aonde chegamos. Acredito que chegar a uma conclusão minha própria, que me faça compreender o que acontece comigo e como eu funciono, sem me guiar pela opinião de ninguém nem por fórmulas preestabelecidas, é a solução para conseguir um emagrecimento definitivo. Conhecer a mim mesma é o que funciona. Então vamos lá.
 
Primeiro: todos dizem que para emagrecer é preciso mudar o estilo de vida. Para sempre. Ok, eu não posso passar o resto da vida comendo coxinhas e guloseimas. Isso está claro. Mas o que significa, pra mim, Amanda, mudar o estilo de vida? Tem que ser algo que eu possa manter até envelhecer, certo? Não pode ser demasiadamente sacrificante nem excessivamente rígido. E eis chave da questão. Eu sou uma pessoa calma e mais voltada à reflexão e à introspecção do que à atividade. Eu NÃO QUERO chegar em casa depois de um dia exaustivo de trabalho e sair correndo feito uma louca para ir a uma academia ou para caminhar durante uma hora. Já vi que isso não se sustenta. Simplesmente porque é contra minha natureza, é contra o que eu sou, é contra o que meu organismo pede. Eu NÃO VOU passar o resto da vida comendo alimentos diet, com aquele gosto de adoçante horrível, ou os igualmente horríveis desnatados. Isso é me molestar, me agredir, me deixar triste.
 
Tenho que respeitar meus limites, tenho que ser fiel ao que considero ser qualidade de vida (que não é, nem de longe, viver deprimida e fazendo tudo o que não gosto) e, assim, encontrar a minha própria fórmula para emagrecer. E o que penso em fazer então?
 
Primeiro, mudar, sim, a alimentação, mas mudar de forma a que eu ainda sinta o prazer de comer. Tenho que diminuir muito as quantidades; escolher, dentre os alimentos saudáveis, aqueles que eu gosto; abandonar as guloseimas (sim, sem esforço também nada se consegue) ou só consumi-las em ocasiões especiais; aprender novos preparos.
 
Quanto à atividade física, nada de academia nem caminhada. ODEIO!!! Vou dançar! Dançar, dançar, dançar! Em casa, com os amigos, onde der. Fazer bicicleta (tenho uma em casa) e ir aos lugares mais próximos a pé, passeando.
 
Aos poucos vou sentindo como isso vai funcionar. O que dá resultado, o que não dá, o que precisa mudar. Mas sempre respeitando a mim. A vida já me tirou muito, não vou permitir que me tire mais nada exceto o excesso de peso. Só posso me comprometer pro resto da vida se viver com prazer. Eu sou assim, fazer o quê?

5 comentários:

Ana Carolina disse...

Oi Amanda não sou do nordeste... sou de SP... mais nada impede que a gente não possa se ajudar... conte comigo tb... adorei seu post...

vani disse...

Oi Amanda, Minha fixa também caiu a duas semanas, chega de dietas loucas que duram 2 dias e que eu encerro comendo uma pizza inteira sozinha, escondida antes do meu marido chegar em casa. Eu resolvi comer de tudo, mas diminui pela metade tudo que como ou diminuir ate mais, eu sei que não vou aguentar passar vida sem comer certas coisas, mas como meio ao invés de dois, tá lento? tá, mas depois de anos consegui ficar uma semana sem me empanturrar de comida, aí vi que esse é o caminho, não passei 1 ano para engordar esses 50kg a mais no meu corpo e não vai ser em um ano que vou perde-los, vou devagar e sempre

sou do nordeste :)

Anônimo disse...

Oi, Amanda
muito legal tua reflexão, também tô há anos nessa de emagrecimentos radicais, e concordo com tudo que se falou é muito dificil encontrar o equilibrio e pra mim o maior mistério também é como adotar atitudes que sejam eu consiga manter a vida toda, estamos juntas nessa, conte com meu apoio

Rocio disse...

A verdade é que eu não estou tão certo Eu me sinto como a perda de peso é algo que custa muito trabalho e eu sempre acabo desistindo de tudo, porque eu gosto de comer no restaurantes em são paulo

Unknown disse...

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